Desta forma ficou apenas para a memória de alguns este pequeno quadradinho que nos apresentava o Fernando e a Ofélia, frente um ao outro, um tanto ou quanto constrangidos, na intimidade da sala de estar da casa da irmã da Ofélia, mãe do Carlos Queiroz com quem F.P. privava.
Tendo este quadradinho "saltado" das Aventuras, e tendo em conta todo o custoso e longo trabalho que deu a fazer, entendo que é caso de me queixar ao Sindicato das Coloristas!
Esta passou a ser a 1ª aparição da Ofélia, nesta segunda fase do namoro, que como se apreende no quadradinho (aqui a meia página inteira) não terá um desenlaçe feliz, pelo menos no que diz respeito aos sentimentos da Ofélia, que só irá casar depois da morte de Fernando Pessoa . A título de curiosidade, e porque nem sempre todas as informações encaixam na tal lógica "autónoma" da narrativa que constitui esta BD, Ofélia fazia anos exactamente um dia depois de Fernando, os dois trocavam telegramas assinalando as datas.