de ...
Amizade rima com Saudade
Encurta-se a distância entre ciprestes.
Pela força de querer muito, eis-nos em Faro de visita ao nosso querido amigo Zé Roxo.
*
Desenho do zé
*
FIM
"Subterraneamente"
subterraneamente
(subterrâneo + -mente)
(subterrâneo + -mente)
adv.
De modo subterrâneo.
subterrâneo
adj.
1.
Que se faz debaixo da terra.
2.
Que está debaixo da terra.
s. m.
3.
Construção subterrânea.
4.
Casa ou compartimento abaixo do nível do solo.
5.
Caverna; furna. *
Maus sonhos
Já falei aqui dos desenho ou pinturas que vou fazendo funcionarem muitas vezes em pares; a razão disso permanece para mim um mistério...
Depois de ter digitalizado o desenho à vossa esquerda, o da personagem atrás de uma pedra gigante, e relacionando-o com o desenho que está ao lado (aqui e também no Zap Book - o caderno verde), revelou-se-me um sentido... Parece que a figura está a esconder-se atrás da pedra... A esconder-se dos maus sonhos?... Na floresta...
Ao Miguel fez-lhe lembrar um outro desenho, que pertence a uma série intitulada carregar pesos. Estes fantasmas, seres, continuam sempre a aparecer...
«Ao dar maior significado ao mundano, um aspecto misterioso ao normal, o conceito de desconhecido ao que é conhecido, o aspecto de infinito ao finito, eu atribuo traços românticos.»
Seguem-se, outras duplicidades, ou, um bom almoço e uma tarde bem passada:
POETRY IS FOREVER
visão
cabeça
paisagem:
manhã e entardecer, Sol nascente e poente
desenvolvimento e decadência
nascimento e morte
luz e escuridão
W E L C O M E B A C K*
Ainda não tinha mostrado estas páginas do Zap Book:
* O blog esteve avariado e não deu para fazer posts, pff...
«Esta história acontece em estado de emergência e calamidade pública. Trata-se de uma livro inacabado porque lhe falta a resposta. Resposta esta que espero que alguém no mundo me dê. Vós? É uma história em tecnicolor para ter algum luxo, por Deus, que eu também preciso. Amém para nós todos»
"Dedicatória do autor (na verdade Clarice Lispector).
Em:
«No recôncavo da praia à beira-mar, entre selvas e as várzeas da margem, subia da incerteza do abismo a inconstância do desejo aceso. Não haveria de escolher entre os trigos e os mirtos e a distância continuava entre ciprestes.» L.do D., Bernanrdo Soares
À vossa direita uma Clarice sobre uma floresta negra.
À vossa direita uma Clarice sobre uma floresta negra.
«Cada vez mais eu não tinha o que pedir. E via, com fascínio e horror, os pedaços de minhas pobres roupas de múmia caírem secas no chão, eu assistia à minha transformação de crisália em larva úmida, as asas aos poucos encolhiam-se crestadas. E um ventre todo novo e feito para o chão, um ventre novo renascia.»
Clarice Lispector, A Paixão segundo G. H.
Clarice Lispector, A Paixão segundo G. H.
Mais ou menos no início do filme O Ovo da Serpente', de Ingmar Bergman, vemos para lá da janela uma estátua de um anjo. O anjo envolto em negro. O filme retrata a Alemanha nos 1923, a depressão económica tecendo a barbárie...
There she goes again
She's out on the streets again
...
...
(A fazer lembra a nordestina Macabéa, anti-heroína do livro "A Hora da Estrela" de Clarice Lispector.)
(Na múmia a posição é absolutamente exacta.)
Porque abrem as coisas alas para eu passar?
Tenho medo de passar entre elas, tão paradas conscientes.
Tenho medo de as deixar atrás de mim a tirarem a Máscara.
Mas há sempre coisas atrás de mim.
O texto não foi escrito para os desenhos e o contrário também não aconteceu)
Cavalo Assustado por uma Tempestade
de Eugène Delacroix, datado de 1824, pintado a aguarela, bons pigmentos se usavam na época, este quadro é também um estado de alma.
Maus Sonhos
O caderno verde aberto - ler da esquerda para a direita.
Os mesmos "Maus Sonhos", outro desenho, desta feita com a caneta em vez do pincel
Novidades sobre a publicação da nossa BD sobre F.P. brevemente
Fernando Pessoa lendo As Aventuras de Fernando Pessoa, Escritor Universal...
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